Última atualização há 19 dias

Efeito da DAPAglifozina na Remodelação Miocárdica de Pacientes com CÂNCER de Mama Tratados com Quimioterapia Baseada em Antraciclina

80 pacientes em todo o mundo
Disponível em Brazil
A quimioterapia baseada em antraciclinas é o tratamento padrão para vários tipos comuns de câncer, incluindo câncer de mama, linfoma e sarcoma. No entanto, em até 12 meses, até 20% dos 1.000.000 de pacientes tratados com antraciclinas em todo o mundo a cada ano apresentam uma redução significativa na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), levando a uma taxa de insuficiência cardíaca incidente de três a seis vezes maior. Uma vez estabelecida, a insuficiência cardíaca induzida por antraciclinas tem um prognóstico ruim, com uma sobrevida de 2 anos de apenas 40%. Dados consistentes estabeleceram que os inibidores do transportador de sódio-glicose 2 (SGLT2) reduzem a insuficiência cardíaca incidente em pacientes sem câncer. Existe plausibilidade biológica e dados de animais que apoiam a hipótese central desta proposta de que o SGLT2 reduzirá a cardiotoxicidade induzida por antraciclinas (AIC). As antraciclinas aumentam as citocinas inflamatórias, aumentam a morte celular, aumentam a fibrose miocárdica levando a uma diminuição da FEVE. Em modelos animais e celulares, os inibidores do SGLT2 reduzem as citocinas inflamatórias, aumentam a viabilidade celular, reduzem a fibrose miocárdica e previnem a queda na FEVE com antraciclinas. Não há dados clínicos preliminares testando se os inibidores do SGLT2 são cardioprotetores durante o tratamento com antraciclinas em pacientes com câncer de mama. Propomos um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo em um único centro, em 80 pacientes, que serão randomizados na proporção de 1:1 para dapagliflozina 10mg/dia ou placebo para determinar se a dapagliflozina iniciada antes das antraciclinas reduz a AIC em pacientes com câncer de mama. O desfecho AIC será definido como uma diferença de 6% na mudança na FEVE entre os grupos dentro dos primeiros 9 meses após o início da terapia. A FEVE será medida utilizando a técnica padrão-ouro, ressonância magnética cardíaca (RMC), realizada em um laboratório de ensaios clínicos estabelecido por pesquisadores experientes. Os participantes serão recrutados ao longo de 2 anos em uma rede acadêmica de oncologia de grande volume. A fibrose miocárdica é um intermediário chave que ocorre antes do desenvolvimento da disfunção do ventrículo esquerdo. A RMC é a técnica de imagem padrão-ouro para fibrose; portanto, para testar se o desenvolvimento subagudo da fibrose miocárdica pode prever a ocorrência tardia da AIC e se a dapagliflozina reduz a fibrose miocárdica, também propomos medir a extensão da fibrose na linha de base e aos 9 meses. Hipotetizamos que a dapagliflozina atenuará o aumento induzido por antraciclinas na fibrose miocárdica. Os desfechos secundários e exploratórios incluirão mudanças significativas na perfusão miocárdica avaliadas por RMC de estresse, vasodilatação mediada por fluxo avaliada por ultrassom, capacidade de exercício avaliada por teste de exercício cardiopulmonar e biomarcadores. Se bem-sucedido, este estudo mostrará que a dapagliflozina iniciada antes das antraciclinas preservará a FEVE e atenuará a toxicidade cardiovascular induzida por antraciclinas.
University of Campinas, Brazil
1Locais de pesquisa
80Pacientes no mundo

Este estudo é para pessoas com

Cáncer de mama

Medicação / medicamento a ser usado

Dapagliflozina
Antraciclinas
cardiomiopatia induzida por quimioterapia

requisitos para o paciente

De 18 Anos
Fêmea

Requisitos médicos

Feminino.
Maior de 18 anos.
Câncer de mama.
Quimioterapia como planejamento de tratamento e dose cumulativa programada equivalente a 240 mg/m2 de doxorrubicina.
Contraindicações para a realização de exames de CMR, como pacientes com marcapassos ou desfibriladores cardíacos de qualquer tipo, clipes metálicos para aneurismas cerebrais, implantes cocleares e válvulas de derivação ventriculoperitoneal.
Incapacidade de realizar CMR devido à claustrofobia.
Insuficiência renal com uma taxa de filtração glomerular < 30 ml/min/1,73 m2.
Histórico anterior de infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva ou revascularização miocárdica, seja percutânea ou cirúrgica.
Histórico anterior de doença valvular cardíaca significativa.
Histórico anterior de cardiomiopatias.

Sites

Hospital de Clínicas - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Incorporando
R. Vital Brasil, 251 - Cidade Universitária, Campinas - SP, 13083-888
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