Avaliação Clínica, Neuroimagem e Imunomarcadores no Estudo da Doença de Chagas (CLINICS)
500 pacientes em todo o mundo
O AVC é uma enorme preocupação internacional para a saúde pública, principalmente nos países em desenvolvimento, onde há recursos limitados disponíveis para prover o envelhecimento da população. Um dos principais contribuintes para a incidência de AVC é a doença de Chagas, altamente prevalente, uma infecção parasitária que afeta cerca de 18 milhões de indivíduos e uma das principais causas de insuficiência cardíaca na América Latina. A doença de Chagas transmite risco de derrame por meio de dois mecanismos estabelecidos: doença cardíaca estrutural e inflamação crônica. Embora a inflamação esteja associada a um risco aumentado de acidente vascular cerebral isquêmico e pior resultado, seu papel tem sido amplamente associado à aterogênese. A inflamação crônica pode resultar em disfunção endotelial e estimular o sistema hemostático, aumentando a produção sistêmica de fibrina e a ativação plaquetária. A atrofia cerebral também tem sido associada à inflamação crônica. Adultos, jovens e idosos, que desenvolvem cardiomiopatia secundária a partir de Chagas, apresentam, portanto, maior risco de cardioembolismo e neurodegeneração. Os pacientes com AVC geralmente sobrevivem, mas podem ter uma incapacidade significativa que afeta seu estado de saúde, produtividade e qualidade de vida. Esses fatores também afetam os cuidadores. Assim, as consequências sociais e econômicas do derrame são vastas. Durante o período de concessão do planejamento do R21, conseguimos estabelecer uma infraestrutura colaborativa entre os grupos de pesquisa no Brasil e nos Estados Unidos e coletar dados preliminares. Encontramos uma associação entre doença de Chagas e acidente vascular cerebral que foi independente de cardiomiopatia. O comprometimento cognitivo e a atrofia cerebral também foram associados à doença de Chagas, independentemente da cardiomiopatia. Os biomarcadores orosomucóide, neprilysin, interleucina-6 (IL-6) e matriz metaloproteinase-9 (MMP-9) foram identificados como alvos diagnósticos e terapêuticos na doença de Chagas. Como parte dessa fase, abordaremos três objetivos específicos: (1) estabelecer marcadores de ressonância magnética cerebral de risco de AVC em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (CM) chagásica; (2) determinar se os biomarcadores podem prever o risco de AVC em pacientes com CM chagásica; e (3) avaliar a eficácia do tratamento antiplaquetário na diminuição da taxa de microembolização em pacientes com CM chagásica. O objetivo a longo prazo deste projeto é estabelecer métodos não invasivos de estratificação do risco de AVC e previsão do resultado do AVC em pacientes com doença de Chagas. Este trabalho também facilitará o desenvolvimento de novas estratégias anti-tripanossomal, anti-inflamatória e antitrombótica para prevenção e tratamento de AVC no Brasil.
Federal University of Bahia
1Locais de pesquisa
500Pacientes no mundo
Este estudo é para pessoas com
Enfermedad de Chagas
Enfermedad de Chagas con miocarditis
requisitos para o paciente
De 18 anos
Todos os gêneros
Requisitos médicos
Diagnóstico de insuficiência cardíaca de acordo com os critérios de Framingham
Consentimento informado
Idade de 18 anos ou mais
Pacientes com histórico de malignidade não tratada (exceto cânceres de pele localizados)
Acidente vascular cerebral isquêmico (determinado usando o Questionário para Verificar o Estado Livre de AVC (QVSFS))
Pacientes em diálise renal ou com disfunção hepática em estágio terminal
Infecção/inflamação aguda (Temperatura > 101,5 F e/ou leucócitos > 15.000)
Incapacidade de obter consentimento informado do paciente ou do próximo de kin.
Uso de anticoagulantes (varfarina ou heparina)
Sites
Hospital Universitário Professor Edgard Santos - HUPES
Incorporando
R. Dr. Augusto Viana, s/n - Canela, Salvador - BA, 40110-060