Última atualização há 9 meses

Radiofrequência contínua na dor da osteoartrite do quadril: um ensaio clínico randomizado.

70 pacientes em todo o mundo
Disponível em Brazil
Os procedimentos serão realizados no bloco cirúrgico do Hospital SARAH, unidade Brasília, utilizando técnica asséptica. Todos os participantes passarão por sedação ou anestesia geral usando uma máscara laríngea, de acordo com a preferência do anestesista na sala. O procedimento será realizado com o participante posicionado em decúbito dorsal, em uma mesa radiotransparente, com um pequeno travesseiro sob os joelhos para promover uma leve flexão de 10 a 20 graus nos quadris, levando ao relaxamento da cápsula articular. O cirurgião ficará posicionado ao lado da mesa cirúrgica, de frente para o quadril afetado, com o dispositivo de visualização do lado contralateral, alinhado a 90 graus com o paciente, permitindo a visualização de imagens anteroposteriores do quadril afetado. Para o grupo controle (IAI), será utilizada uma agulha espinhal 22G, posicionada na direção anteroposterior em direção à porção central do colo do fêmur, que será introduzida até ultrapassar a cápsula anterior do quadril por sensibilidade tátil. Após verificar o posicionamento correto com o uso de fluoroscopia e infusão de 3 mililitros (ml) de contraste iodado diluído em 50% (Iomeron® 300, Patheon Italia S.p.A. Ferentino - Itália), será realizada uma infiltração de 4 ml de ropivacaína a 1% (Ropi®, Cristália, Itapira - São Paulo, Brasil) e 80mg de metilprednisolona 40mg/ml (Predi-Medrol®, União Química, Brasília - Distrito Federal, Brasil), totalizando 6 ml de solução. No grupo de intervenção (IA + CRF), será realizada ablação por radiofrequência com o auxílio de uma cânula calibre 22 (Diros Technology Inc, Markham, Ontario, Canadá), com 10 ou 15 cm de comprimento, com uma ponta ativa curva de 10 mm, a uma temperatura de 90º por 90 segundos. A cânula será introduzida na região logo acima da ponta do grande trocanter, lateral a uma linha descendente originada na espinha ilíaca ântero-superior (ASIS), e direcionada para a borda medial da patela (ASIS - patela). Sua introdução ocorrerá na direção anteroposterior e lateromedial, para atingir a região lateral à referência anatômica conhecida como a gota, com um ângulo de cerca de 20 a 30 graus craniocaudais em relação a uma linha transversal no eixo da coxa. A denervação dos ramos articulares do Nervo Obturador (NO) será realizada em 2 ciclos, a uma temperatura de 90 graus por 90 segundos, iniciando lateral à borda lateral do forame obturatório e inferior à gota, com posterior reposicionamento da cânula cerca de 1 cm lateral ao primeiro ponto. Ambas as lesões serão precedidas por estimulação motora a 2,5 volts (V) para excluir ramos motores dentro do alcance da ponta ativa, seguida da infusão de 2ml de ropivacaína a 1%. Em seguida, a cânula será reposicionada em uma localização mais cranial, 2 a 3 cm lateral à linha ASIS-patela, paralela à borda superolateral do domo acetabular, para atingir os ramos sensoriais do Nervo Femoral (NF), realizando três ciclos (de medial para lateral) nas posições 01, 12 e 11 horas. A lesão mais medial será precedida por estimulação motora a 2,5 V para excluir ramos motores dentro do alcance da ponta ativa. Todos os três ciclos serão seguidos pela infusão de 2 ml de ropivacaína a 1%. Após a conclusão da ablação por radiofrequência, a IAI do quadril seguirá como descrito para o grupo controle acima.
University of Brasilia
1Locais de pesquisa
70Pacientes no mundo
Este estudo é para pessoas com
Artrosis
Medicação / medicamento a ser usado
denervação
Ablação por radiofrequência
requisitos para o paciente
De 18 anos
Todos os gêneros
Requisitos médicos
Sites
Rede Sarah Hospitais de Reabilitação
Incorporando
Guará II EQ 30/32 Área Especial C - Guará, II - DF, 70065-305, Brazil
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