Fotobiomodulação Terapêutica e Tratamento da Espasticidade
28 pacientes em todo o mundo
Disponível em Brazil
A paralisia cerebral é uma síndrome não progressiva e permanente que ocorre na infância e é acompanhada por distúrbios motores, de tônus e de postura. Sua etiologia está relacionada a um insulto ou dano ao sistema nervoso central em maturação, durante o período prenatal, perinatal ou pós-natal, quando o sistema nervoso central ainda não se desenvolveu completamente.
Aproximadamente 80% dos casos de paralisia cerebral apresentam espasticidade, que, se não tratada, gerará dor e alterações funcionais, anatômicas e estruturais nos ossos, articulações, músculos, tendões e junções nervosas, com impacto negativo na qualidade de vida, participação social e funcionalidade desse indivíduo. Em paralelo, a terapia de fotobiomodulação tem efeitos biológicos de regeneração tecidual, relaxamento muscular, vasodilatação, redução do processo inflamatório e alívio dos sintomas de dor já descritos na literatura, além de ser viável, prática, segura, sem efeitos colaterais, indolor e não invasiva. Objetivos e métodos: este estudo é um ensaio clínico piloto, duplo-cego, randomizado e controlado que avaliará o efeito da fotobiomodulação na redução da espasticidade do músculo gastrocnêmio em 28 crianças de 2 a 18 anos, diagnosticadas com paralisia cerebral espástica do membro inferior direito de qualquer etiologia por pelo menos 03 meses, selecionadas no Serviço de Fisioterapia da Universidade Nove de Julho e randomizadas em dois grupos:
aplicação de Terapia LED de Baixa Intensidade nos músculos gastrocnêmios medial e lateral direito (potência do dispositivo de 100mW, comprimento de onda de 850nm, energia de 1,5 J/ponto, aplicada em 02 pontos por músculo, por 15 segundos, frequência de uma vez por semana, totalizando 8 dias terapêuticos) ou grupo placebo de Terapia LED de Baixa Intensidade (mesmo dispositivo desligado). Pacientes com deformidade anatômica fixa do tornozelo com menos de 90 graus de amplitude de dorsiflexão, desnutrição, doença do refluxo gastroesofágico grave e outro tipo de distúrbio de movimento associado serão excluídos. Ambos os grupos também receberão o tratamento padrão para espasticidade realizado pela equipe de saúde de reabilitação do hospital.
Para avaliar a resposta à terapia, os desfechos avaliados serão a Escala de Ashworth Modificada (EAM), o Domínio de Mobilidade do Inventário de Avaliação de Deficiência para crianças (PEDI), a Escala do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) e a amplitude de movimento passivo (ADM) do tornozelo analisada ao final de cada sessão terapêutica e no período pré-terapêutico de 08 semanas. Dados epidemiológicos serão coletados dos prontuários médicos dos participantes da fisioterapia para caracterizar a amostra (idade, gênero, etiologia da lesão cerebral e tipo de paralisia, tempo de lesão, medicações, comorbidades, cirurgias anteriores, duração do tratamento fisioterápico no início do estudo, descrição do tratamento fisioterápico em uso, uso de auxílio para caminhar ou órtese). Os dados serão analisados estatisticamente e os resultados positivos ou negativos serão relatados e discutidos.
University of Nove de Julho
1Locais de pesquisa
28Pacientes no mundo
Este estudo é para pessoas com
Parálisis cerebral
requisitos para o paciente
Até 18 anos
Todos os gêneros
Requisitos médicos
Pacientes com diagnóstico de paralisia cerebral espástica afetando os membros inferiores de qualquer etiologia.
Duração da paralisia cerebral de pelo menos 03 meses.
Pacientes em tratamento de fisioterapia na Universidade.
Pacientes com deformidades anatômicas fixas do tornozelo que não permitem movimento da articulação do tornozelo de pelo menos 90 graus de amplitude.
Pacientes com desnutrição.
Pacientes que apresentam condições clínicas agudas com potencial para aumento da espasticidade, como fraturas agudas, úlceras cutâneas, infecções agudas.
Pacientes com doença do refluxo gastroesofágico severa.
Pacientes com outro tipo de distúrbio de movimento ou de tônus.
Pacientes que têm tumores expostos na área a ser irradiada.
Pacientes com histórico de fotosensibilidade à terapia fotônica ou à terapia com luz.
Pacientes que têm lesões não diagnosticadas na região de tratamento.
Pacientes usando medicamentos ou cremes fotossensibilizantes tópicos.
Sites
Universidade Nove de Julho - UNINOVE
Av. Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello, 1363 - Vila Prudente, São Paulo - SP, 03155-000, Brazil